A Produção da Borracha na Amazônia

A história da borracha no Brasil começa na Amazônia entre 1879 a 1912. Neste período, a região se emerge como uma das maiores produtoras de látex, matéria prima da borracha, obtida por meio de raspagem na seringueira.

Neste período o país conseguiu exportar mais de 30 mil toneladas do produto, gerando bons empregos e desenvolvimento na região. Aliás, grande parte da infraestrutura das cidades de Manaus e Belém se deve a esta época.  O ciclo da borracha proporcionou ainda que muitos trabalhadores fossem para a região, em busca de trabalho.

E em virtude da modernização a demanda cresceu, elevando as cotações internacionais do produto, impulsionado, sobretudo pelas fábricas de automóveis, que necessitavam cada vez mais de pneus.

Tudo parecia dar certo até que, em 1910, europeus investiram em plantações de seringais na Ásia, obtendo assim sua própria fonte do produto, além de competir com o Brasil no mercado mundial. Neste período, o Brasil perde o monopólio do setor e o desenvolvimento da região norte sofre uma brusca queda.  

Houve uma nova expectativa no aumento da produção brasileira durante a segunda Guerra Mundial, em virtude da ocupação de vários países da Ásia, que detinham o produto. Mas logo depois da guerra, a região retomou a produção. Somado a isso, a falta de estímulo do governo imperial para o setor, atrelado aos interesses dos cafeicultores, bem como a produção da borracha sintética, prejudicou a produção brasileira.

Entretanto, ainda hoje ocorre a exploração da borracha na região norte, colaborando para a economia local, obviamente com um peso menor em relação ao passado.

 

O uso da tecnologia ajuda na aplicação de defensivos nessas áreas que colaboram com a produção. Saiba mais.

Fonte: Brasilescola

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