Pellet é o nome dado ao produto da compressão de qualquer biomassa disponível. Geralmente, as mais utilizadas são a dos resíduos de indústrias, da madeira de reflorestamento ou do bagaço da cana de açúcar. O seu formato mais comum é o cilíndrico e o seu poder calorífico é, em média, de 4.600 cal/kg.
A biomassa vegetal é uma importante fonte de energia e o seu uso contribui para a diminuição das emissões de gás carbônico na atmosfera, além de contribuir para a eliminação dos desperdícios dos subprodutos das indústrias madeireiras e das agroindústrias. Transformar a biomassa em pellets melhora suas propriedades como combustível e diminui o custo para empacotamento, transporte e armazenamento.
Devido esses fatores, no mês passado, o Japão manifestou o interesse em importar mais biomassa brasileira. A solicitação chegou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimentos através de representantes da Sumitomo. Eles desejam que os governos brasileiro e japonês facilitem a exportação de pellets produzidos dos resíduos de cana de açúcar.
O Japão incentiva a importação de biomassa, por isso é considerado um dos maiores mercados para os pellets. Mas o produto tem entrado no país apenas como resíduo, por isso, é necessário mudar essa classificação para que o comércio se torne mais favorável. Estima-se que o Japão deverá importar, até 2030, entre dez e vinte milhões de toneladas da biomassa em pellets.
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Fonte: Painel Florestal
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