Principais pragas que são uma ameaça ao setor florestal brasileiro

A Embrapa publicou uma pesquisa que reúne uma lista dos insetos exóticos presentes no Brasil e também os que estão ausentes, mas merecem observação constante. O objetivo da pesquisa é auxiliar no monitoramento e na prevenção da entrada de novas pragas que são uma ameaça ao setor de florestas plantadas do país.

O estudo abordou, ao todo, 57 espécies de insetos, e traz uma projeção sobre o risco atual e prioridades de monitoramento. O foco principal é para as espécies de eucalipto e pínus, que corresponde a 92% dos plantios florestais brasileiros.

As plantações de eucaliptos, por exemplo, merece atenção para os insetos das famílias Eulophidae e Psyllidae e da família Eulophidae, os insetos dos gêneros Leptocybe (neste caso em especial a vespa-da-galha) e Ophelimus, gênero ao qual o eucalipto é bastante suscetível, mas sobre o qual existem poucas informações referentes à taxonomia, merecem destaque. Já para pinus, as maiores preocupações são Monochamus (que é hospedeiro de um nematoide que causa uma doença chamada murchidão-do-pinheiro), Rhyacionia frustrana (um tipo de traça) e Dendroctonus frontalis (um besouro).

Edson Tadeu Iede, da Embrapa Florestas, explica que esse aumento no risco de entrada de novas pragas no país se deve, em boa parte, ao comércio internacional. "A abertura econômica brasileira para as importações, no início da década de 1990, aliada à globalização, causou um aumento substancial na movimentação de mercadorias, inclusive de produtos de origem vegetal, em especial em portos e aeroportos", diz. O comércio não é o único “culpado”. Edson acrescenta que até mesmo o turismo internacional pode colaborar com esse quadro. "Mesmo o turismo internacional pode colaborar com esse quadro. Muitos turistas, sem perceber, podem introduzir novas pragas no País por meio de bagagens e até mesmo no bolso", completa o pesquisador.

É por isso que, além dos esforços em pesquisas e parcerias público-privadas, o Brasil participa de comitês internacionais que buscam somar forças para combater as ameaças causadas pela introdução de pragas, como é o caso do Comitê de Sanidade Vegetal (Consave), que reúne vários países da América do Sul, e a Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV).

O controle dessas pragas é difícil e contam com manejo adequado nas plantações. Confira.

Fonte: Painel Florestal

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