O Brasil é um doa principais recordistas na produção e exportação de eucalipto, sendo que o mercado tende a se expandir ainda mais nos próximos anos. No entanto, podemos dizer que este é um segmento “desequilibrado”.
Isso porque o eucalipto representa 75% de nossa produção de árvores plantadas, o pinus, 20%, e as outras espécies se resumem em pequenos 5%. Há, portanto um enorme vácuo a ser preenchido por outros tipos de plantações. Dentro deste cenário, pode esta uma nova alternativa, que já mostrou a que veio. Trata-se do bambu.
Esta gramínea é considerada o produto do futuro, sendo que atualmente há uma demanda maior do que a oferta. Trata-se de um produto sustentável e que pode servir para diferentes finalidades, seja para geração de energia renovável (biomassa), celulose, papel, indústria alimentícia, dentre muitas outras.
O bambu começou a ganhar notoriedade no Brasil durante o século XIX. Apesar das espécies nativas, os chineses também colaboraram ao trazer mudas, que ajudaram a diversificar os tipos desta planta.
Atualmente, no Acre, por exemplo, o bambu já é considerado a nova madeira brasileira e há grandes investimentos começando a ser realizado nesta produção. O estado possui mais de 9 milhões de hectares de bambus inexplorados. E no Brasil, como um todo, temos mais de 200 milhões de terras cultiváveis.
Possuímos, portanto, condições de ampliar as áreas de plantio, além de desenvolver novas espécies e inserir o bambu em um mercado aberto a novos profissionais empenhados em atuar com este produto.
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Fonte: Painel Florestal
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