O Brasil é o único país do mundo a produzir carvão vegetal para o setor de siderurgia, sendo uma matéria prima de grande importância na matriz energética brasileira. Desta forma, somos praticamente autossuficientes neste produto.
Na siderurgia, o carvão vegetal exerce uma função preponderante, ao permitir aos fornos alcançarem altas temperaturas para a fusão do minério e por não conter enxofre em sua composição química. Com isso, o ferro gusa e o aço obtém uma qualidade melhor, o que leva uma valorização dos produtos no mercado.
É uma matéria prima considerada ambientalmente sustentável, obviamente dependendo das formas de obtenção da mesma e do seu processo produtivo.
Em conferência realizada em São Paulo, de nome Timberland Investing Latin America Summit, a diretoria do Grupo Vetorial, uma das grandes empresas do setor, destacou algumas questões sobre as perspectivas do mercado de carvão vegetal para a siderurgia e a importância da sustentabilidade para alavancar o negócio.
A empresa está investindo em mais 10 unidades, de grande porte de produção de carvão vegetal (UPCs), com todas as etapas do processo necessárias para suprir a crescente demanda.
O concorrente do carvão vegetal em siderurgias é o coque (ou carvão mineral), porém, grande parte deste produto é obtido mediante importação.
Este é o maior diferencial do carvão vegetal no Brasil, cujas empresas de siderurgia já dominam a tecnologia para o aproveitamento da matéria prima na fabricação de ferro gusa. São, portanto, vantagens econômicas, ambientais e sociais.
O eucalipto é umas das madeiras mais utilizadas para obtenção do carvão vegetal. Saiba mais.
Fonte: Vetorial
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