Os prognósticos são sombrios para as próximas décadas no planeta. Estudos apontam para o desequilíbrio entre as demandas populacionais e os recursos disponíveis no mundo. Isso porque em 2050 a população chegará aos nove bilhões de habitantes. Diante disso, a procura por alimentos e energia deverá dobrar neste período.
Ao mesmo tempo, outros estudos apontam para a redução da produção agrícola por conta das mudanças climáticas, como o aquecimento global. Haverá ainda, até o ano de 2030, uma disputa entre os setores agroindustriais por terra e água.
Para mudar parte deste cenário, seria preciso investir nas energias renováveis, o que exigiria mais de 200 milhões de hectares de terras.
Enfim, a mescla de todos essas necessidades e desafios é conhecido no mundo inteiro como “4Fs”, da sigla em inglês que representa alimentos, fibras, combustíveis e florestas (food, fibers, fuel and forests).
Diante isso, é imprescindível que o homem crie mecanismos a médio e longo prazo para que as demandas possam ser equilibradas bem como a regeneração dos recursos do planeta.
As florestas são, dentro deste contexto, parte essencial, sendo importante a interação harmoniosa entre os setores que dependem dela, de forma que seja incentivada as melhores estratégias para o seu uso sustentável.
O desafio, portanto, está lançado. Como produzir mais com recursos limitados? Encontros anuais, com a presença de chefes de estados, e milhares de reuniões com representantes de todos os setores envolvidos têm ocorrido no mundo nos últimos anos para responder a esta pergunta. Políticas tem sido implementadas, metas audaciosas também. Mas somente com a união dos esforços, diálogos intersetoriais, e a colocação do tema como prioridade, além da conscientização em massa, poderá nos dar um alento.
Recursos para recuperar áreas florestais degradadas devem ser colocados em prática. Saiba mais.
Fonte: Ibá
Conecte-se ao mundo Florestal gratuitamente!