Líderes de todo o mundo deverão se reunir em outubro deste ano em Ruanda, na África, para uma reunião que irá determinar novas metas de redução dos gases que proporcionam o aumento do efeito estufa no planeta, causando o aquecimento global.
Se de fato o acordo ocorrer, será um grande novo avanço contra as mudanças climáticas desde a assinatura do Acordo de Paris: um documento ambicioso, em que países assinaram um compromisso de redução dos gases em até 0,5% até o final do século.
Uma das grandes preocupações e que será pauta nessa reunião, são as emissões de gases hidrofluorocarbonos (HFCs). Estes gases, oriundos de produtos que a humanidade vem utilizando para se refrescar, como aparelhos de ar condicionado, geladeiras, tem sido a maior ameaça do planeta, pelo fato de serem muito mais perniciosos para o meio ambiente do que o dióxido de carbono.
Sendo assim, o HFC permanece na atmosfera, em média, por 13 anos, e proporciona 1.300 vezes mais o aquecimento do que o dióxido em 100 anos.
Desde 1990, o uso de HFCs aumentou 258%, sendo que se continuarmos no atual ritmo até o ano de 2050, eles poderão contribuir com até 10% das emissões do planeta.
Já existem alternativas a estes gases, como o propano. Mas as empresas precisam migrar para a tecnologia que causará menor impacto, o que requer novos investimentos. Por isso a importância do acordo universal marcado para este ano.
O uso de fontes renováveis seria uma solução para diminuição desses gases que afetam o meio ambiente. Saiba mais.
Fonte: BiomassaBioenergia
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