Foi-se o tempo em que se pensava na cultura agrícola separada da florestal. Sendo assim, o sistema e o termo agroflorestal (SAF), nunca esteve tão em alta como agora, sendo em tempos onde a sustentabilidade se faz cada vez mais presente.
O solo, portanto, já não é uma exclusividade de um segmento, mas deve agregar com o devido planejamento, o manejo de lavouras agrícolas, animais, pecuária, e uma harmoniosa de interação ecológica e econômica.
Dentro deste contexto, regido por leis e fiscalizações que disciplinem a ação humana, produtores de mogno africano (Khaya spp.), cuja madeira nobre é de alta qualidade, também querem estar inseridos nesta lógica, já que a demanda pelo produto é cada vez maior em todo o mundo.
Um dos exemplos já estudados como caso de sucesso, é no município de Igarapé-Açu, no Pará, onde foi possível cultivar mogno africano com a plantação de milho, feijão e macaxeira, sem prejudicar nenhum dos cultivos, com resultados considerados muito bons para todas as espécies.
Em Minas Gerais há outro registro exemplar de cultivo de mogno africano, que além da geração da própria madeira, beneficiou o cultivo de café, ao proporcionar um sombreamento estratégico. O cultivo de café utilizou em 25% do seu sombreamento, com resultados expressivos na colheita.
Investir em produções inseridas em Sistemas Agroflorestais, além de ecologicamente corretas, é uma tendência cada vez mais presente, já que pode ainda gerar retornos econômicos para todos.
Veja também sobre a integração agricultura - pecuária - floresta (ILPF), que vem proporcionando valores nas plantações. Clique aqui.
Fonte: Painel Florestal
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