Alguns dados a respeito do meio ambiente não são nada animadores. De acordo com relatórios publicados nos últimos anos, se o planeta manter o atual cenário de avanço do desmatamento de florestas tropicais, dentro dos próximos 20 anos cerca de 40% das espécies nativas serão extintas.
Tal prognóstico, amplamente debatido por órgãos públicos e privados de todo o mundo, aumentou a preocupação com a necessidade de preservação da biodiversidade, unidades de conservação e outras medidas de controle.
Um exemplo foi durante a 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica, realizada em 2010, quando foram estabelecidas metas entre os países participantes para frear o quadro de degradação.
Estes objetivos, intitulados Plano Estratégico de Biodiversidade 2011–2020, correm o risco de não serem cumpridos apenas com ações envolvendo os órgãos públicos, como já reconheceram os participantes, dentre eles ambientalistas, economistas, chefes de Estado, dentre outros.
A solução, portanto, deve passar por projetos de desenvolvimento econômico e que contemplem ações de preservação do meio ambiente, de forma que isso agregue valor aos negócios.
O Brasil, neste contexto, possui papel de grande relevância, na medida em que é o país com a maior biodiversidade do planeta, concentrando mais de 20% das riquezas mundiais da fauna e da flora.
Sendo assim, o setor de florestas plantadas representa uma importante solução, na medida em que ajuda a proteger as florestas nativas, criar unidades de conservação e promover a biodiversidade, além de restaurar áreas degradadas e a frear os impactos climáticos.
O profissional do setor de florestas plantadas deve estar, portanto, atualizado e alinhado a esta tendência, em que deve prevalecer os mecanismos de sustentabilidade, item primordial para a reversão dos prognósticos citados no início deste artigo.
Fonte: Painel Florestal
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