A busca incessante por processos produtivos que levem em consideração as diretrizes de sustentabilidade deve ser prioridade nas empresas ligadas ao setor de florestas plantadas. Dentre deste aspecto, a gestão dos recursos hídricos é fundamental, sobretudo nestes tempos de estiagens prolongadas e racionamento.
Um exemplo nesta questão vem sendo dado pela empresa brasileira Fibria, que tem grande relevância no cenário internacional de produtos florestais, e que desenvolveu um interessante projeto voltado para as melhorias aplicadas a suas operações.
Em suma, a empresa conseguiu economizar cerca de 5% no volume de águas aplicadas no viveiro de mudas situado na cidade de Capão Bonito, no interior de São Paulo. Embora a porcentagem pareça pouca, em uma primeira impressão, serão poupados, ao final de um ano, mais de 6 mil litros cúbicos de água, e uma produção que ultrapassa as 14 mil mudas de eucalipto.
A meta foi atingida graças ao conhecimento aplicado pela equipe técnica da empresa. Trata-se de duas situações simples, mas que vem proporcionando grandes resultados. A primeira delas foi a mudança do tamanho da gota d´água aplicada nos viveiros, que chega com maior facilidade até a base, enquanto a menor pode ser dispersada pelo vento e ainda acumular as partes superiores das plantas, como as folhas.
O resultado foi também atingido graças ao investimento em reservatórios para a captação de água de chuva, do tamanho aproximado de metade de uma piscina olímpica. Sendo assim foi possível promover a irrigação dos viveiros, durante cerca de um mês e meio, apenas com a água captada na chuva.
Estes são apenas alguns exemplos sustentáveis que podem ser aplicados nos projetos de florestas plantadas, de modo que a produção, além de ser otimizada, seja também voltada para a conservação do meio ambiente.
Fonte: Painel Florestal
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