O pinheiro brasileiro é também conhecido como pinheiro do Paraná ou Araucária angustifólia, espécie única no Brasil natural das regiões temperadas do país, provindo do ecossistema conhecido como florestas de araucárias. Estas, por sua vez, já chegaram a atingir cerca de 40% do Estado do Paraná e 30% em Santa Catarina, além de boa parte do Rio Grande do Sul.
Atualmente, as formações originais desta árvore estão dispersas e reduzidas a menos de 1%, ou seja, aproximadamente 150.000 hectares em áreas protegidas. Além do mais, quase todas as espécies de animais associados a esta formação vegetal estão ameaçados de extinção.
O pinheiro brasileiro é de fácil propagação, com capacidade de germinação das sementes de até 90% em pinhões novos.
As sementes para reprodução devem ser recolhidas diretamente de árvores saudáveis, evitando-se às com fungos, manchas ou furos nas cascas bem como as recolhidas diretamente do chão. Já a colheita é realizada geralmente de maio a julho, época em que estão maduras e aptas para consumo e reprodução.
O plantio direto das sementes é relativamente descomplicado e necessitam ser enterradas em torno de três centímetros, sendo levemente inclinadas com a ponta interna para baixo.
O pinheiro é bastante cultivado também em casa, no mundo inteiro, principalmente em virtude do Natal. A árvore de Natal, aliás, é o próprio pinheiro adornado, ganhando formatos, tamanhos e materiais diferentes.
É possível cultivar um pinheiro por cinco anos em vaso, se houver espaço que receba bastante luz do sol e terra de boa qualidade. A planta pode chegar a 4 metros na fase adulta, em um prazo de nove meses. Entretanto, para cultivá-la, é importante conhecimento técnico, ou no mínimo um curso de especialização sobre o tema, com vistas à obtenção de melhores resultados no cultivo.
Técnicas de plantio de mudas clonais garantem maior lucratividade para esse tipo de cultivo. Saiba mais.
Fonte: Ecodebate
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