Gerado a partir da queima da madeira, o carvão vegetal é um produto bastante utilizado em fogões à lenha, churrasqueiras, lareiras, e principalmente em segmentos industriais como siderurgias, sendo que o Brasil ocupa o primeiro lugar na produção desta substância. Sendo assim, as indústrias respondem por 85% do uso, as residências 9%, e o comércio em 1,5%. Os dados se referem a o Brasil, sendo que este uso vem sendo diminuído, gradativamente, em muitos países, que tem optado pela sustentabilidade e substituição do produto.
Na antiguidade, o carvão era utilizado pelos egípcios na purificação de óleos. Já os índios brasileiros como misturas de um combinado com gorduras de animais, para curar tumores e úlceras. Ainda hoje o carvão é utilizado na medicina alternativa, no tratamento de problemas do estomago, mau hálito, gases intestinais, diarreias, dentre outras.
Apesar de todos os benefícios que o produto pode trazer ao homem, existe uma imagem social do carvão, muitas vezes negativa, sobretudo sobre as carvoarias, pelo fato de parte delas utilizam mão de obra infantil e em condições deploráveis, análogas à escravidão.
Outro problema gerado pela produção carvoeira esbarra na questão ambiental, já que para a viabilidade desta atividade, em muitos casos, é preciso retirar a cobertura vegetal, causando degradação de vários ecossistemas. Outro problema é devido à extração das árvores para a produção do carvão, é que grande parte oriunda da exploração é predatória, sem projetos de reflorestamento, e realizada de forma clandestina.
A madeira do eucalipto é uma das mais utilizadas para a produção do carvão vegetal. Saiba mais.
Fonte: Brasil Escola
Conecte-se ao mundo Florestal gratuitamente!